Durante junho, refletimos sobre nossos papéis na causa LGBTI+. Aqui, você encontrará 8 dicas sobre como sua empresa pode continuar a apoiar a comunidade!
Recentemente, você notou se foi impactado por alguma publicidade com mensagem de apoio à diversidade? Ou se esbarrou com alguma marca adicionando um arco-íris a sua foto de perfil? Estes são pequenos reflexos da grande mobilização anual que acontece em junho, o mês do orgulho LGBTI+ ou Pride (como é conhecido lá fora).
Por isso, é a oportunidade ideal para refletirmos sobre a relevância dos impactos da nossa luta nas diversas esferas. Devemos nos questionar se o amplo significado do mês mais colorido está sendo adequadamente compreendido e executado por todes. E note que dissemos t-o-d-e-s [insira aqui as organizações com fins lucrativos].
É hora de conversarmos sobre o papel das nossas amigas corporações no apoio à causa LGBTI+. Vamos lá?
Um ato simples como enfeitar as redes sociais com cores faz de uma empresa um espaço LGBT-friendly? E, se somos LGBTI+ durante o ano todo, por que as marcas não nos apoiam no resto dos meses? Ao nos depararmos com essas atitudes, devemos nos perguntar:
Quantas dessas marcas demonstram apoio constante e promovem o desenvolvimento efetivo de pautas da nossa causa?
Por isso, vamos compartilhar um pouco do que aprendemos deste post do blog ZoomInfo cheio de dicas valiosas. Vai servir tanto a empresas que pretendem criar um posicionamento mais humanizado, consistente e coerente, quanto para colaboradores que gostariam de ver mudanças em seus locais de trabalho.
O que fazer e o que não fazer?
- As práticas inclusivas devem ser cocriadas com quem possui lugar de fala. Quanto mais diverso o grupo por trás da organização, maior a probabilidade das ações serem verdadeiramente inclusivas. Além disso, será uma demonstração pública de que a marca reconhece e valoriza as vozes de seus funcionários e está aberta a ouvir e aprender.
- Não participe de iniciativas por causa do buzz. A intenção de uma companhia em tornar-se aliada da causa deve ser genuína e ir além de uma “tendência” de mercado ou da mera aparência. Existe uma diferença entre parecer LGBT-friendly e, de fato, ser. Você pode evitar esse erro refletindo se você agrega valor ao debate, se a sua presença se faz significativa ali, se as ações são apenas externas ou se existem ações internas para contratação e desenvolvimento de carreira das pessoas LGBTI+, por exemplo. Se o retorno é apenas financeiro, é provável que o interesse em participar seja vazio e desrespeitoso.
- Desenvolva práticas para fortalecer a cultura inclusiva durante o ano todo. O consumidor está exigindo cada vez mais firmeza e coerência no posicionamento das empresas. De acordo com este insight do Think with Google a respeito de publicidade, “64% dos respondentes disseram que gostam de um vídeo de marca quando ele é autêntico e fala a verdade sobre a empresa, ou seja, reflete a realidade”. O público não se engaja mais com publicidade tradicional.
- O óbvio precisa ser dito, então não poupe palavras e medidas para tornar seu apoio expressivamente claro. Ficar “em cima do muro” com mensagens vagas e sem intenção é apenas uma maneira de aliviar a consciência sem contribuir de fato.
- Diversifique sua rede de fornecedores. Quando precisar de um fornecedor, compre e apoie negócios LGBTI+ e de outras minorias sociais. Com isso, além de fortalecer a comunidade, sua empresa também se beneficia com a diversidade de perspectivas que geram bens e serviços de qualidade. Sua empresa também pode contribuir com negócios LGBTI+ através de doações e voluntariado.
- Estereótipos são uma ferramenta de representação e podem ajudar na construção e comunicação de uma mensagem publicitária inclusiva. Busque representar de forma consciente, evitando estereótipos ultrapassados. LGBTI+ são compostos por corpos de diversos portes, cores e crenças. Represente a nossa pluralidade.
- Não basta ter diversidade LGBTI+ nas empresas, é necessário inclusão. Ambientes inclusivos são psicologicamente seguros para que todas as pessoas sejam respeitadas como são. Não exclua ou categorize. Inclua. Nesse sentido, um grupo de afinidade LGBTI+ pode ser uma boa estratégia de espaço seguro para compartilhar vivências e se conectar com colegas. As demandas trazidas pelo grupo precisam ser ouvidas e encaminhadas internamente.
- Investir em educação inclusiva é uma opção para engajar as pessoas e compartilhar conhecimento com todos os times e lideranças, com objetivo de desenvolver uma mentalidade e cultura inclusiva. Sabemos que transformar ambientes organizacionais em espaços mais diversos e inclusivos é desafiador. Por isso, a Nohs Somos atua como parceira de negócios e oferece soluções para te ajudar nessa jornada. Entre em contato e saiba mais.
Nessa luta, é importante termos aliados fortes como as corporações. Mas antes, o apoio à nossa comunidade deve se tornar parte da cultura das empresas. Por isso, compartilhamos essas dicas preciosas sobre como sua empresa pode continuar apoiar a comunidade lgbti+, pois esse suporte precisa acontecer de forma organizada, respeitosa e genuína.
Mas, agora que você já sabe por onde começar a implementar ações na sua empresa ou a sugerir mudanças no seu local de trabalho, que tal nos contar mais sobre estabelecimentos que você frequenta ou conhece que são LGBT-friendly e que seguem as nossas dicas?
Clicando aqui, você vai ter acesso ao Mapa Amigável, uma plataforma que concentra avaliações sobre o quanto cada local é amigável e respeita a diversidade. Além disso, permite a denúncia de casos de LGBTIfobia.
Bora apoiar a comunidade?!
Post por Vitor Paganelli e Nathalia Elias
Ilustrações por Luan Gonzatti
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Parabéns pelo artigo. Direito e de fácil compreensão.
Que ótimo que você curtiu! Nosso time se esforça pra sempre postar conteúdos relevantes por aqui 🙂
Muito bom o texto e de utilidade pública.